Mondlane expressou otimismo quanto ao recurso submetido ao Conselho Constitucional contra a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que excluiu a CAD das eleições legislativas. Ele destacou que novos elementos surgiram, reforçando a convicção de que o recurso será aceito. Entre esses elementos, Mondlane mencionou a declaração pública de um vogal da CNE que votou contra a exclusão e a falta de orientação do MDM para que seu representante na CNE apoiasse a decisão.
Quanto à sua candidatura presidencial, Mondlane afirmou que esta não será afetada pela exclusão da CAD das eleições legislativas, pois já foi aprovada pelo Conselho Constitucional. Ele ressaltou que, apesar da decisão desfavorável, está determinado a continuar na corrida presidencial com toda a força.
Mondlane também enfatizou seus compromissos de despartidarizar o Estado e promover a transparência nas ações governamentais. Ele propõe um governo onde a Constituição esteja acima dos estatutos partidários e onde todas as despesas, salários e patrimônios dos governantes sejam acessíveis ao público. Estas medidas visam garantir que o governo funcione de forma mais íntegra e servidora da população.
Além disso, Mondlane manifestou abertura para trabalhar com outros partidos políticos, caso seja eleito, e formar um governo de coligação. Ele acredita que tal governo, que reflita a diversidade da sociedade moçambicana, será mais sensível às aspirações e expectativas da população.
Em suma, Venâncio Mondlane apresentou-se como um candidato comprometido com a transparência, a despartidarização do Estado e a inclusão democrática, buscando fortalecer o governo e a sociedade civil em Moçambique.