As acusações mais recentes foram feitas por Thalia Graves, que alega ter sido drogada, amarrada e estuprada por Combs e seu segurança em 2001, em um incidente que teria sido filmado. Graves, durante uma coletiva de imprensa, relatou os "efeitos duradouros" do ataque, descrevendo a luta para superar o trauma.
As revelações vêm em um momento delicado para Combs, cuja carreira foi marcada por festas luxuosas e colaborações com grandes nomes da música, como Jay-Z e Jennifer Lopez. Em março, a polícia invadiu sua mansão em Beverly Hills, encontrando armas e uma quantidade alarmante de lubrificantes, levantando suspeitas sobre seu estilo de vida extravagante.
Nos últimos dois anos, Diddy enfrentou uma série de ações judiciais, com várias mulheres apresentando queixas de agressão sexual. Cassie Ventura, sua ex-namorada e cantora, também fez acusações graves, descrevendo um relacionamento abusivo e manipulador, que incluiu agressões físicas e festas sexuais coercitivas. Embora o caso tenha sido resolvido por um acordo financeiro, a onda de acusações não parou.
Promotores revelaram que Combs e seus associados organizavam festas conhecidas como "freak offs", onde as mulheres eram supostamente coagidas a participar de atos sexuais sob o efeito de drogas. As alegações incluem sequestro, trabalho forçado e uso de substâncias para manter as vítimas submissas. Em uma das festas, relatos indicam que as vítimas eram filmadas sem seu consentimento, e as gravações eram utilizadas como forma de controle.
Atualmente detido no Centro de Detenção Metropolitana no Brooklyn, Combs se encontra em uma unidade especial separada da população carcerária comum, dividindo espaço com o fraudador de criptomoedas condenado, Sam Bankman-Fried. Os advogados de Combs tentaram obter sua liberdade, alegando que as condições na prisão eram "horríveis", mas os promotores argumentaram que ele representa um "sério risco de fuga".
Se condenado, Combs enfrenta uma pena que varia de 15 anos a prisão perpétua. Em resposta às acusações, ele mantém sua inocência e denuncia as alegações como tentativas de extorsão. Seu advogado afirmou que Diddy é um "lutador" que não teme as acusações, enfatizando que ele está ansioso para limpar seu nome no tribunal.
O caso continua a evoluir, com uma nova audiência marcada para 9 de outubro, enquanto o mundo da música observa atentamente a queda do ícone do hip-hop, uma trajetória que antes era sinônimo de sucesso e glamour, agora marcada por uma série de alegações que podem mudar para sempre seu legado.